Introdução
Em dezembro de 1999, uma enfermeira estava esticando os lençóis da cama quando a paciente repentinamente sentou e exclamou: "Não faça isso!" Apesar de parecer normal, foi uma grande surpresa para a família e amigos - Patricia White Bull ficou em coma por 16 anos. Os médicos tinham dito para eles que ela nunca voltaria.
Como um paciente em coma pode sair do coma depois de tanto tempo? O que faz as pessoas entrarem em coma? Qual é a diferença entre estar em coma e estar em estado vegetativo? Há vários conceitos errados e muita confusão sobre este estado de inconsciência conhecido como coma. Nesse artigo, você aprenderá quais são os processos fisiológicos que levam ao coma, como um coma de verdade difere do que é mostrado na televisão e com que freqüência as pessoas acordam depois de meses ou até anos em coma.
O que é o coma?
A palavra coma vem da palavra grega koma, que significa "estado de dormir." Mas estar em coma não é o mesmo que estar dormindo. Você pode acordar uma pessoa que está dormindo falando com ela ou encostando nela. O mesmo não é verdadeiro para o paciente em coma, que está viva e respira, mas tão inconscientemente que não pode responder a qualquer estímulo (como dor ou o som de uma voz) ou fazer nenhum movimento voluntário. O cérebro ainda está funcionando, mas em seu nível mais básico. Para entender isso, antes precisamos rever as partes do cérebro e como elas funcionam.
Como você sabe que uma pessoa está em coma
O coma pode parecer diferente dependendo da situação. Algumas pessoas ficam deitadas completamente imóveis e sem reação, outras podem se mexer involuntariamente. Se os músculos respiratórios forem afetados, a pessoa pode não conseguir respirar sozinha.
Os médicos avaliam pacientes em possível coma com base em duas escalas: a escala de Glasgow e a escala
Rancho Los Amigos. A escala de Glasgow identifica o grau de incapacidade mental com uma nota de três a quinze, sendo três um coma profundo e quinze o estado normal de vigilância. Os pontos são baseados em três parâmetros:
Como os médicos tratam os pacientes em coma
Não existe um tratamento para tirar um paciente do coma, os tratamentos servem para prevenir futuros danos físicos e neurológicos.
Em primeiro lugar, os médicos tomam as devidas precauções para que o paciente não corra risco eminente de morte. Pode ser necessário o uso de uma máquina de ventilação artificial, conectada ao paciente através de um tubo que passa pela boca e pela traquéia, também chamada de respirador. Se há outros ferimentos graves em outras partes do corpo que possam colocar a vida do paciente em risco, eles serão tratados. Se uma pressão intracraniana excessiva causou o coma, os médicos podem aliviar essa pressão colocando cirurgicamente um tubo dentro do crânio para drenar o líquido. Um procedimento chamado hiperventilação, que aumenta a freqüência da respiração para contrair os vasos sangüíneos no cérebro, também pode ser usado para diminuir a pressão intracraniana. O médico também pode usar medicação para prevenir convulsões. Se uma overdose de drogas ou taxa muito baixa de açúcar no sangue causou o coma, os médicos tentam corrigir isto o mais rápido possível. Os pacientes que tiveram acidente vascular (derrame) isquêmico agudo podem passar por procedimentos ou receber medicação anticoagulante para melhorar o fluxo sanguíneo cerebral.
Os médicos também podem usar exames de imagem como a ressonância magnética (MRI) ou a tomografia computadorizada (CT), para ver dentro do cérebro e identificar um tumor, aumento de pressão ou qualquer sinal de dano cerebral. A eletroencefalografia (EEG) é um exame usado para detectar anormalidades na atividade elétrica cerebral. Se o médico suspeitar de uma infecção como a meningite, pode fazer uma coleta de líquor para chegar ao diagnóstico. Para fazer este exame, o médico coloca uma agulha na espinha do paciente e remove uma amostra do líquido cérebro-espinhal para ser analisado.
Assim quando o paciente estiver estável os médicos vão dexa-lo mais saudável o possivel. Pacientes em coma são suscetíveis a pneumonia e outras infecções. Muitos comatosos ficam na unidade de terapia intensiva (UTI), onde são continuamente monitorados pelos médicos e enfermeiros. Pessoas em coma por muito tempo podem receber fisioterapia para evitar atrofia muscular. Os enfermeiros também mudam esses pacientes de posição periodicamente para prevenir escaras, feridas de pele muito doloridas causadas por ficar deitado no mesmo lado por muito tempo.
Como os pacientes em coma não comem nem bebem sozinhos, recebem nutrientes e líquidos pelas veias ou através de um tubo de alimentação para que não morram de fome ou desidratação. Eles também recebem eletrólitos, sal e outras substâncias que ajudam a regular os processos orgânicos.
Se o paciente em coma continuar a depender de um ventilador para respirar, pode receber um tubo especial que entra na traquéia pela parte frontal do pescoço (uma traqueostomia). O tubo de traqueostomia pode ser deixado no lugar por longos períodos de tempo por precisar de menos manutenção e não machucar os tecidos da cavidade oral e da traquéia superior. Como esses pacientes também não podem urinar sozinhos, recebem um tubo de borracha chamado catéter, inserido diretamente na bexiga para remoção da urina.
Como pessoas saem do Coma?
O tempo que uma pessoa demora para sair do coma depende da causa e da gravidade da lesão cerebral. Se a causa for um problema metabólico, como a diabete, e os médicos tratarem isso com medicamentos, ele pode sair do coma relativamente rápido. Muitos pacientes que tiveram overdose de drogas ou álcool também puderam se recuperar assim que a substância foi eliminada do organismo. Uma lesão cerebral grave ou um tumor cerebral podem ser mais difíceis de tratar, levando a um coma longo ou irreversível.
A maioria dos comas não duram mais do que duas a quatro semanas. A recuperação normalmente é gradativa, com os pacientes ficando cada dia mais conscientes. Eles podem ficar acordados e alertas por apenas alguns minutos no primeiro dia, mas gradativamente ficam mais tempo acordados. As pesquisas mostram que a recuperação de um paciente comatoso está diretamente relacionada a sua pontuação na escala Glasgow. A maioria dos pacientes (87%) que tem uma nota três ou quatro nessa escala dentro das primeiras 24 horas de coma, tem uma grande possibilidade de morrer ou de entrar em um estado vegetativo persistente. No outro lado da escala, aproximadamente 87% dos pacientes com notas entre 11 e 15 têm grande possibilidade de terem uma boa recuperação [ref. em inglês)].
Algumas pessoas saem do coma sem nenhuma incapacidade física ou mental, mas a maioria precisa de pelo menos algum tipo de terapia para recuperar suas funções físicas ou mentais. Elas podem precisar aprender a falar novamente, andar e até comer. Algumas nunca se recuperam completamente, podem recuperar algumas funções (como respirar e digerir) e passar para um estado vegetativo, mas nunca vão reagir a um estímulo de forma consciente.
Coma
O paciente perde completamente a consciência não tem reações nervosas ao estimulo externo. Os comas mais profundos, que podem durar anos, são causados pela escassez ou inexistências de oxigenação do cérebro, gerando lesões irreversíveis. Uma pessoa sem oxigênio perdera os sentidos em trinta segundos e entrara em coma depois de um minuto. A morte cerebral indica que a pessoa esta desenganada mesmo que o coração continue batendo.
Existem casos de pessoas que entraram em coma durante muito tempo. Por exemplo: ficaram 16 anos dormindo com todos os seus órgãos funcionando em boas condições, mas como isso é possível?
No caso essas pessoas estão realmente em coma, parecem que estão dormindo, ficam imóveis e não sabemos onde sua alma esta.
Coma é um assunto realmente difícil de se tratar ele não tem tratamento, os médicos tomam as devidas precauções para que o paciente não corra risco eminente de morte. Pode ser necessário o uso de uma máquina de ventilação artificial, conectada ao paciente através de um tubo que passa pela boca e pela traquéia, também chamada de respirador. Se há outros ferimentos graves em outras partes do corpo que possam colocar a vida do paciente em risco, eles serão tratados. Se uma pressão intracraniana excessiva causou o coma, os médicos podem aliviar essa pressão colocando cirurgicamente um tubo dentro do crânio para drenar o líquido. Um procedimento chamado hiperventilação, que aumenta a freqüência da respiração para contrair os vasos sangüíneos no cérebro, também pode ser usado para diminuir a pressão intracraniana. O médico também pode usar medicação para prevenir convulsões. Se uma overdose de drogas ou taxa muito baixa de açúcar no sangue causou o coma, os médicos tentam corrigir isto o mais rápido possível. Os pacientes que tiveram acidente vascular (derrame) isquêmico agudo podem passar por procedimentos ou receber medicação anticoagulante para melhorar o fluxo sanguíneo cerebral.
Os médicos também podem usar exames de imagem como a ressonância magnética (MRI) ou a tomografia computadorizada (CT), para ver dentro do cérebro e identificar um tumor, aumento de pressão ou qualquer sinal de dano cerebral. A eletroencefalografia (EEG) é um exame usado para detectar anormalidades na atividade elétrica cerebral. Se o médico suspeitar de uma infecção como a meningite, pode fazer uma coleta de líquor para chegar ao diagnóstico. Para fazer este exame, o médico coloca uma agulha na espinha do paciente e remove uma amostra do líquido cérebro-espinhal para ser analisado.
Assim que o paciente estiver estável, os médicos se concentram em mantê-lo o mais saudável possível. Pacientes em coma são suscetíveis a pneumonia e outras infecções. Muitos comatosos ficam na unidade de terapia intensiva (UTI), onde são continuamente monitorados pelos médicos e enfermeiros. Pessoas em coma por muito tempo podem receber fisioterapia para evitar atrofia muscular. Os enfermeiros também mudam esses pacientes de posição periodicamente para prevenir escaras, feridas de pele muito doloridas causadas por ficar deitado no mesmo lado por muito tempo.
Como as pessoas saem do coma?
O tempo que uma pessoa demora para sair do coma depende da causa e da gravidade da lesão cerebral. Se a causa for um problema metabólico, como a diabete, e os médicos tratarem isso com medicamentos, ele pode sair do coma relativamente rápido. Muitos pacientes que tiveram overdose de drogas ou álcool também puderam se recuperar assim que a substância foi eliminada do organismo. Uma lesão cerebral grave ou um tumor cerebral podem ser mais difíceis de tratar, levando a um coma longo ou irreversível.
A maioria dos comas não duram mais do que duas a quatro semanas. A recuperação normalmente é gradativa, com os pacientes ficando cada dia mais conscientes. Eles podem ficar acordados e alertas por apenas alguns minutos no primeiro dia, mas gradativamente ficam mais tempo acordados. As pesquisas mostram que a recuperação de um paciente comatoso está diretamente relacionada a sua pontuação na escala Glasgow. A maioria dos pacientes (87%) que tem uma nota três ou quatro nessa escala dentro das primeiras 24 horas de coma, tem uma grande possibilidade de morrer ou de entrar em um estado vegetativo persistente. No outro lado da escala, aproximadamente 87% dos pacientes com notas entre 11 e 15 têm grande possibilidade de terem uma boa recuperação [ref. em inglês)].
Algumas pessoas saem do coma sem nenhuma incapacidade física ou mental, mas a maioria precisa de pelo menos algum tipo de terapia para recuperar suas funções físicas ou mentais. Elas podem precisar aprender a falar novamente, andar e até comer. Algumas nunca se recuperam completamente, podem recuperar algumas funções (como respirar e digerir) e passar para um estado vegetativo, mas nunca vão reagir a um estímulo de forma consciente.
Relatos de pessoas que ficaram em coma
· Muitas saíram de seu corpo e ficavam vagando pelo hospital onde se encontravam, pela cidade e não entendiam o que estava acontecendo.
· Outras dizem que foram ate o céu depois ate o inferno, e voltaram para o seu corpo onde de repente voltaram a sua vida novamente.
· Mas os casos mais comuns são que elas apenas dormem e quando acordam não lembram de nada.
· Coma não é um assunto cientificamente provado, mas sim é relatado e questionado sempre.
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