


Como se dá a Produção Literária de Érico Veríssimo
Érico conhecia seu público leitor. Construía suas narrativas com metáforas, discursos históricos, nomes, fatos, datas, espaços e acontecimentos ditos reais. A intenção era dar ao leitor comum o conhecido, aquilo que nos faz abrir o livro, espichar as pernas ou sentar-se numa poltrona e apreciar a ficção e os mundos que ela nos apresenta.
Veríssimo escrevia em sua casa, no bairro Partenon em Porto Alegre, em uma sala escura e praticamente vazia, onde havia apenas uma velha máquina de escrever numa escrivaninha quase vazia, um cabide para pendurar chapéu, bengala e guarda-chuva. Sua rotina para escrever era um tanto intrigante: gostava de escrever seus textos durante a tarde, sempre ouvindo música na Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vestindo calças velhas e folgadas. A construção da obra era pensada e trabalhada pela manhã.
Érico se baseava em autores brasileiros, pois, quando jovem, lia livros de Coelho Neto, Aluísio Azevedo, Joaquim Manoel de Macedo, Afrânio Peixoto, Afonso Arinos, Monteiro Lobato, Oswald e Mário de Andrade. Lia também livros de autores estrangeiros, como Waltter Scott, Tolstoi, Eça de Queirós, Émile Zola, Dostoievski, Stuart Mill, Omar Khayyam, Ibsen e Verhaeren.
Ernesto e Ramires
Turma 31
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